Andar das máquinas
Era madrugada e eu estava saindo de um aniversário. O Gêmeo me levou para o prédio da avó dele sem dizer nada. Estacionamos na garagem e eu convidei ele para uma trepada ali, mas ele disse que passava gente aquela hora ainda.
Fez sinal para eu ficar quieta e me levou para o elevador. Achei que fosse me comer lá, mas só me passou a mão. Fomos ao andar das máquinas. Com o som do trec-trec-trec, tro-lo-tro-lo-lo-lo-ló, achamos uma bancada vazia e sem perigo de apertar um botão por engano. Arranquei as calças e virei de quatro. Ele abaixou a cueca e me comeu de um jeito que teve de repetir.
Não tinha aparecido ninguém, o prédio dormia e quem chegaria iria pro seu ap. Deu tempo de mais uma rapidinha. Depois deitamos na bancada gelada de concreto e ficamos a brincar de dar pulinhos por causa do frio.
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