Vestido vermelho
Eu tinha um vestido que amava, mas que tive que jogar no lixo. Era como uma camisola, leve, tecido fininho, alcinha. A cor do pecado era vermelha, púrpura, chamativa, gritante.
Um dia o Gêmeo se empolgou, chegou em casa louco de vontade de me comer e eu fui atiçando, atiçando, atiçando, mas sem dar pra ele.
Tínhamos ido a uma boate antes. A noite inteira eu o provoquei, falei coisas picantes no ouvido. Queria deixar ele louco. Consegui.
Em casa, mal abrimos a porta e ele já falou:
- Agora chega de fugir. Vem cá que você é minha esta noite.
- Me pega então.
- Não provoca que te pego de jeito.
Saí correndo pelo ap. Ele atrás, como duas crianças brincando de pega-pega. Eu insisti nas palavras:
- Vai tirando a roupa então. Para adiantar o negócio!
- Vou é te seduzir com meu corpo nu. Quer ver?
- Quero. Dance pra mim, remexa, faça um stri-tease.
- Já to fazendo. Olha como meu peito é gostoso, como é um território ótimo para suas mãos. Olha minhas coxas. Não quer mordê-las?
- Ainda não.
- Agora olha meu pau duro louco de vontade de te foder.
- Hummmmmmmm que safado! Êta pau gostoso!
- Não quer chupá-lo?
- Quero só admirá-lo.
- Você me deixa louco. Vou te pegar.
Ele correu de novo e dessa vez não fugi muito. Deixei-me acabar entrelaçada em seus braços. Eu não permiti que ele tirasse meu vestido ou levantasse.
- Vou acabar rasgando seu vestido se você não tirar.
- Duvido. E não tiro.
- Vou puxar, vou puxar.
- Você não rasga.
- Rasgo, rasgo sim, quer ver? Assim ó.
O tecido vagabundo cedeu. Abriu a lateral inteira. De repente fiquei nua no meio da sala. Surpresa com a ação dele e cheia de tesão, puxei ele para o sofá.
- Agora me fode com gosto.
- Que tal assim?
E entrou inteiro no meu buraco frontal. De uma vez só, sem paradinhas, sem tempo para ir aos pouquinhos.
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